foto: Renato Cândido Martins para o livro (abaixo) de Nicola Gonçalves
Nicola Gonçalves em seu livro:
O Sr. Nicola Gonçalves nasceu em 1929. Portanto, suas lembranças provavelmente se referem aos anos 30 e começo dos anos 40 do século passado.
Não há registros escritos da Estrada Boiadeira. Esta postagem está baseada na memória de colinenses:
Pela Estrada Boiadeira:
Antonio Sergio Torquato: a estrada boiadeira começava atras do Cemitério onde existiu um Pouso de Boiadas, seguia em paralelo a estrada de ferro até o primeiro cruzamento próximo a esquina da antiga Av. do Café (atual Av. Angelo Martins Tristão), depois a boiada seguia até onde é hoje a Prefeitura e pegava a rua do calipal da Fazenda do Governo, passava em frente ao Lamounier de Andrade para chegar na estrada boiadeira da foto, onde morava o Sr. Sarambé que ia nas casas para matar os porcos engordados nos quintais, era esse o percurso das boiadas vindo da direção de bebedouro para o Frigorífico de Barretos. Outras boiadas que não tinham o destino do Frigorífico de Barretos eram embarcadas nos vagões gaiolas da Cia. Paulista por meio de um curral que existiu perto da Ponte Alice Dias. Era comum boiadas pequenas cruzarem a cidade em direção ao Matadouro Municipal de Colina e usavam muito a antiga Rua Bororos, atual Henrique Paro. Me diverti muito acompanhando boiadas e me lembro do Sr. Deó desempacando um boi bravo que invadiu o quintal da casa veia na Rua Bororos.
Dr. Henrique Ivamoto Lembro-me que nas décadas de 1940-1950 havia em Colina uma estrada conhecida por Boiadeira, que iniciava ao cruzar a ferrovia, próximo ao Posto Tornelli e à Máquina Mizuta. Conforme descrito acima, havia outras estradas com esse nome, pois era comum boiadas atravessarem a cidade. A população recolhia-se em suas casas com receio de um “estouro da boiada.” Essa estrada dirigia-se no sentido norte da cidade, passando pelas casas da Vó, ex-escrava e ativa benzedeira e do Mr. Thomas Hincks, da Agência Ford de Colina. Mais adiante passava por um pontilhão abaixo da ferrovia. Caminhávamos por ela com amigos, também crianças e adolescentes, para nadar no amplo açude dos Girardi. A forte erosão tornou-a intransitável para automóveis. Era paralela à estrada da Gurita, que permaneceu bem preservada e que era a conexão intermunicipal com Barretos antes da abertura da rodovia.
Antonio Sergio Torquato Boa Lembrança por aí seguiam as boiadas rumo ao Frigorífico de Barretos. No inicio da estrada morava o Sarambé que era o profissional matador de porcos e onde tinha um grande pé de jatobá... Sarambé tinha que ir na casa do meu Avò Luiz Camolese com frequência para matar um capado cevado no quintal para fazer banha, linguiça, torresmo e sabão que era bom para a mulecada passar nos trilhos e fazer o trem patinar kkkk.
Colina SP Eu me lembro bem do Sarambé... tinha uma charrete daquela altas, se não me engano. Fui lá algumas vezes... Mas, lá em casa quem cuidava dos capados era a gente mesmo...
Antonio Sergio Torquato Colina SP - Carroça com pneus.
A charrete era aquelas pequenas ripadas e na maioria amarelas e tinha na Estação com toldos para levar os passageiros dos trens para seus destinos. Já a carroça era aquelas maiores verdes mais altas tinham rodas de ferro com pneus ou rodas de pau com aro de ferro as carroças eram para serviços.
Ronaldo Juliani Que bacana 😎 recordar isso, esta árvore é uma figueira Branca, o tempo bom, quando eu ficava nesta sombra a brincar com amigos, jogar bolinha na lata e atirar o taco ( bet ), ia pro córrego da Gurita, Girardi, Cavalini, Fazenda Pavão, Pitangueiras, até a estação Palmar, tudo ainda nos tempos das escolas, 7 a 12 anos 👍
Joao Luiz Malpeli Tinha uma estrada que ligava o patrimônio à estrada boiadeira, era estreita e com árvores dos dois lados, passava entre a chácara da Dona Lucrécia, e a do Sr. Paulo Calmon, era conhecida como o Túnel do Amor. Quem se lembra?
Carmem Leao Leao Eu me lembro dessa estradadinha, era bem bonita.
Elizabeth L. Spessotto Guimaraes Eu morava numa chácara pra cima do Polo e ficava feliz qdo passava uma boiada por ali ,descendo ou subindo. Boas lembranças de infância .
Marisa Silva Ah!que delícia de recordação, andamos muito por essa estrada pra nadar no açude, pois morava no Patrimônio e sempre íamos uma turminha boa pra lá, recordar é viver mesmo👏👏♥
Antonio Sergio Torquato Tirinho de espingarda do Patrimônio até a aguada do Corrego que desce da Gurita.
Maria Lúcia Souza Eu morei na boiadeira por muitos anos, era vizinha do Senhor José Azevedo e da Senhora Josefina pessoas maravilhosas, exemplares, lembranças que jamais serão esquecidas🙏❤
Antonio Sergio Torquato Do lado direito da estrada.
Maria Lúcia Souza sim do lado direito hoje existe uma rua que liga a Boiadeira e o bairro Patrimônio. Ela foi construída bem ao meio da minha antiga casa. Aquela chácara ali, tudo pertencia ao meu pai e meus tios saudades daquela época 🤦♀️😔
Odite Sandrini Quando viemos morar na cidade em 1954 vi muitas boiadas passando na cidade, muitas recordações...
Ana Maria Paro Eu morei na boiadeira nos fundos da máquina de benefício de arroz, vizinha da colheitadeira de café do Sr.Mauro de Carvalho
José Domingos Trabaquim Andei muito na estrada boia
deira, eu e o irmão da Célia, o Wilson Dalpin, íamos nadar no açude lá no Girardi
Helena Duarte Piai Eu e irmãos íamos ver quando as boiaas seguiam na Luís Lemos de Toledo (antiga Av. Jaborandi) indo ou vindo de Jaborandi.
Marisa Silva Nossa quantas lembranças, passei muito embaixo dela, fomos muitas vezes nadar no rio que tinha lá na frente, andávamos um bocado, mas era uma alegria só. Como sempre Colina SP mexendo com nossa memória afetiva. ♥
Claudio Fidelix · Saudade da época que íamos para o rio lá no Girardi...
José Edson Girardi Muitas vezes íamos na mesma turma. Bons tempos.
fotos de Jose Angelo Carminati (in memoria)
em março de 2016 o José Angelo percorreu o trecho próximo à saída de Colina (entre Colina e os Girardi) para tirar estas fotos:
José Carlos Poliselli NA MINHA INFÂNCIA EU FICAVA ESCONDIDO. ENTRE OS TRILHOS DA PONTE. ATÉ O TREM ACABAR DE PASSAR.KKK
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