domingo, 29 de julho de 2018

Obelisco - homenagem aos expedicionários de Colina


 O obelisco, obra do artista colinense Agnaldo Ferreira, inaugurado em 1988


Esta é a medalha que meu sogro Rui Junqueira Franco recebeu do povo de Colina quando retornou da guerra. Esta medalha foi concedida pelo povo de Colina ao meu sogro Ruy Junqueira Franco no retorno do final da guerra, por representar o país e sua cidade na Itália. Infelizmente o nome do mesmo foi esquecido na homenagem que prestaram ao ex-combatentes, no monumento situado na Av Luiz Lemos de Toledo. Uma grande falha na história de nossa cidade (Roberta Junqueira de Almeida)





 Rainer Ikuma

O Obelisco de Colina... (por Rainer Ikuma)
Quem nunca olhou para o Obelisco e se perguntou "pra que serve isso?". Bom, eu sempre tive uma certa curiosidade em saber a história por trás desta "estátua" parada prestando continência, então aí vai.
Criado em 21 de abril de 1988 por: Agnaldo Ferreira (Artista Plástico), a placa diz: "O município de Colina consigna aqui e agora, a sua gratidão e o seu carinho aos Expedicionários Brasileiros, que um dia lutaram para que hoje todos nós pudéssemos livremente sorrir". Ex combatentes colinenses da guerra em 1942 foram convidados para defender sua pátria na Itália ou serviços Militares também nesta mesma época. Esta homenagem foi prestada à estes Ex-Combatentes Colinenses: Angelo Zardini, Felippe Sanches, Jairo Junqueira Franco e Roberto Marcondes, heróis de nomes consagrados por terem diversos méritos de bravuras em combate e três deles retornaram e foram acolhidos com muito entusiasmo por toda população. O outro (Roberto Marcondes) faleceu em combate e está enterrado no cemitério de Colina. 
As informações foram tiradas do livro: Colina Capital Nacional do Cavalo, por: Syria Drubi.
Dedicado à Meritória da história 1917-Um Povoado 1919-Um Distrito 1926-Um Município (Publicado em 2007 pela Editora Sete Virtudes)
Um livro muito interessante que poderei tirar informações preciosas sobre a história de nossa Cidade Carinho!
texto: Rainer Ikuma - Desafio Retratos de Colina SP






Luan Marcondes no Desafio Retratos de Colina:
 Consegui! Nos pertences do meu avô encontrei uma placa em homenagem ao irmão dele, o ex-combatente Roberto Marcondes. A placa foi dada pela Prefeitura/Câmara de Colina no dia 17/04/1988.
Na nossa cidade é possível vermos um monumento em homenagem aos 4 combatentes colinenses.

O expedicionário Roberto Marcondes foi um dos 467 brasileiros mortos em solo italiano durante a 2ª Guerra Mundial. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Militar Brasileiro em Pistóia, na Itália e depois trazido para Colina. Pelos seus feitos heróicos uma das nossas mais tradicionais avenidas tem seu nome. Ele também figura entre os ex-combatentes colinenses Ângelo Zardini, Felippe Sanches, Jairo Junqueira Franco homenageados em obelisco.

O Luan escreveu no Facebook: 
Fico até meio "besta", no bom sentido da palavra, por rever fotos tão históricas para nossa cidade e nosso povo...bate saudades demais dos
velhos tempos. Por mais que não o tenha conhecido, seus feitos foram contados pelo meu avô. Jamais esquecerei. É um orgulho colinense e um orgulho da família.

A Helena Duarte Piai escreveu num comentário da postagem do Luan sobre seu tio-avô Expedicionário Roberto Marcondes: Por mais terras que eu percorra, não permita Deus que eu morra, sem que volte para lá, sem que leve por divisa esse V que simboliza a vitoria que virá .Nossa vitoria final, que a mira do meu fuzil a ração do embornal, a água do meu cantil as asas de um ideal, e a glória do meu Brasil Brasil!!

 Colina SP Luan Marcondes o relato da D. Helena Duarte Piai sobre a volta dos pracinhas a Colina é emocionante: ela estava presente e se lembrou que havia quatro cadeiras na Estação, uma vazia representando ele... e que a D. Aracinda cantou junto com seus alunos... Deve ter sido mesmo um momento muito comovente...

Luan Marcondes Por mais que não o tenha conhecido, seus feitos foram contados pelo meu avô. Jamais esquecerei. É um orgulho colinense e um orgulho da família.

Maria Ignez Jardim Nasci em 1941, em plena guerra mundial. Após a guerra havia um ufanismo enorme. Lembro que minha professora do segundo ano nos ensinou o hino do Expedicionário. Cantávamos no início das aulas. Sei de cor até hoje e me emociono

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