Foto de 1935: do outro lado da ponte, o casarão emprestado pelo Cel. Luciano de Mello Nogueira para a instalação do primeiro Grupo Escolar de Colina, O Grupo Velho, que funcionou aí até 1941
D. Natividade Arantes, Dadade, primeira professora de Colina
D. Dadade com amigas...
Altivo Gonçalves de Araújo, Tivico, irmão de D. Dadade, primeiro agente postal de Colina, também administrava o Grupo Velho
1924 -
Programa que assinalou a emancipação política de Colina
21 de abril de 1926
1926 - alunas de D. Dadade apresentando evoluções
1939 - D. Dadade e suas alunas
1942 - D. Dadade e suas alunas
Esta postagem é fruto da nossa parceria com o blog Colina Cidade Carinho, de Vagner Meira Cotrim
http://colinasp.blogspot.com/
Encontrei nos guardados da mamãe Dede Junqueira, convite de formatura do grupo em 1941 (Roberta Junqueira de Almeida)
ainda do Grupo Velho, antes da inauguração do Grupo Escolar Cel. Venâncio Dias (1942)...
Na primeira fila de cima pra baixo: a segunda D. Encarnação Silva (Regina Regina Camolese) a terceira: Alice Girardi: a sétima : Sebastiana (esposo tinha a casa do jogo do bicho); a nona: Eloia CuryJamile Rossini Brait); a décima: Amélia Campanholi (Maria Celia Campanholi Campanholi, Rosemeire Campanholi);
Segunda fila: a primeira: Maria Cardoso Rossini; a segunda D. Aurora Sanchez (Carmem Sanchez Paro); a oitava: Benvinda Ramos: a décima: Belmira Belice ; a décima primeira; Lila Marques;
Terceira fila: a quarta Aparecida Malaman( Antonia De Pádua); a oitava: Doracy Gonçalves;
Quarta fila : a primeira: Dina Somaio; a segunda; Orminda Ribeiro Freire( Marina Freire); a sexta: Filinha Nogueira.
Claudio Fernandes, nascido em Colina em 1930 e que se mudou para São Paulo em 1945. Através dos contatos feitos pelo Facebook, ele nos narrou esta história:
Claudio Fernandes
ainda do Grupo Velho, antes da inauguração do Grupo Escolar Cel. Venâncio Dias (1942)...
Segunda fila: a primeira: Maria Cardoso Rossini; a segunda D. Aurora Sanchez (Carmem Sanchez Paro); a oitava: Benvinda Ramos: a décima: Belmira Belice ; a décima primeira; Lila Marques;
Terceira fila: a quarta Aparecida Malaman( Antonia De Pádua); a oitava: Doracy Gonçalves;
Quarta fila : a primeira: Dina Somaio; a segunda; Orminda Ribeiro Freire( Marina Freire); a sexta: Filinha Nogueira.
foto fornecida por D. Aurora Cardoso Sanchez
Profa. D. Lucia Veltri / Diretor: Sr. Laurindo Novaes / Paraninfo: Dr. Oscar Góes Conrado (de traje preto) - foto fornecida por D. Aurora Cardoso Sanchez
Claudio Fernandes, nascido em Colina em 1930 e que se mudou para São Paulo em 1945. Através dos contatos feitos pelo Facebook, ele nos narrou esta história:
Claudio Fernandes
LEMBRANÇAS DOS TEMPOS DE ESCOLA:
Entrei na Escola muito tarde. Enquanto outros meninos se matriculavam com 7 anos, eu me matriculei quando já tinha 10 anos, no Grupo Velho ( Grupo Escolar de Colina). Isso foi em 1940. A minha professora era a Dona ALICE DIAS, professora enérgica que punha ordem e respeito na classe. Se fosse no tempo da Dona Alice, menino nenhum bagunçava na classe, porque ela mesmo tomava as providencias e se o menino fosse reclamar com o pai, tomava outra correção do pai.
Lembranças: Era o aniversário da Dona Alice, minha saudosa professora. Todos os meninos se prontificaram em trazer um presente para a professora e eu tambem me prontifiquei. Cheguei na minha casa e falei para a minha mãe que eu tinha de levar um presente para a professora. A minha mãe me respondeu: - Amanhã eu vou fazer compras nas Casas Pernambucanas, você vai comigo e nós aproveitamos e vamos até a PAPELARIA TEDESCO, que ficava na Rua 7, um pouco adiante, no lado direito, quase perto do Grêmio.
Mas, no outro dia que era para eu ir com ela, chegou o primeiro aviião em Colina. Entrou roncando, passou por cima da nossa casa, à procura do lugar onde iria pousar. Mas, não encontrando onde pousar, chegou até quase perto do matadouro, fez a volta, passou por cima da chácara do Cel. Francisco de Paula Nogueira, onde hoje é a COAB, ao lado do Campo dos Operários, hoje Campo da Pedreira, e foi pousar no Campo de Pólo e logo correu a noticia que o avião tinha pousado lá. Eu e o Osvaldo Torquato corremos para ver o avião. O Avião pousou com a frente para o Portão do Campo de Pólo, mais ou menos a uns 50 metros do portão. Como eu demorei, minha mãe foi fazer compras e não me levou junto e não comprou o presente da professora.
Eu dormi pensando no presente que eu tinha que levar para a professora. Eu falei para a minha mãe: - E agora, o que eu vou fazer? A minha mãe desceu até o fundo do quintal e apanhou um lindo cacho de bananas ouro. Naquele tempo essas bananas eram raras. Eu corri até o boteco do Antonio Manco e pedi uma folha de papel para embrulhar pão. Recebi o papel, agradeci o portugues, e fui correndo para casa. A minha mãe embrulhou com todo o amor a penca de bananas, amarrou com barbante e eu peguei e fui para a Escola todo crente e feliz porque iria agradar a professora Dona Alice. Chegando lá, entrando na classe, todos os meninos começaram levar seus presentes. Por último eu fui levar o meu. Quando a professora abriu ela exclamou: XI, MENINO, UM CACHO DE BANANAS!... NA MINHA FAZENDA TEM TANTAS E VOCE AINDA ME TRAZ UM CACHO DE BANANAS? Mas, quando ela percebeu que era um cacho de bananas ouro, ela ficou contente, porque naquela época sómente o Borto (Bortolo) vendia bananas, mas só bananas nanica. Essa é uma das passagens que eu sempre me recordo com saudade da minha querida professora Alice Dias. Quanta saudade!
Lembranças: Era o aniversário da Dona Alice, minha saudosa professora. Todos os meninos se prontificaram em trazer um presente para a professora e eu tambem me prontifiquei. Cheguei na minha casa e falei para a minha mãe que eu tinha de levar um presente para a professora. A minha mãe me respondeu: - Amanhã eu vou fazer compras nas Casas Pernambucanas, você vai comigo e nós aproveitamos e vamos até a PAPELARIA TEDESCO, que ficava na Rua 7, um pouco adiante, no lado direito, quase perto do Grêmio.
Mas, no outro dia que era para eu ir com ela, chegou o primeiro aviião em Colina. Entrou roncando, passou por cima da nossa casa, à procura do lugar onde iria pousar. Mas, não encontrando onde pousar, chegou até quase perto do matadouro, fez a volta, passou por cima da chácara do Cel. Francisco de Paula Nogueira, onde hoje é a COAB, ao lado do Campo dos Operários, hoje Campo da Pedreira, e foi pousar no Campo de Pólo e logo correu a noticia que o avião tinha pousado lá. Eu e o Osvaldo Torquato corremos para ver o avião. O Avião pousou com a frente para o Portão do Campo de Pólo, mais ou menos a uns 50 metros do portão. Como eu demorei, minha mãe foi fazer compras e não me levou junto e não comprou o presente da professora.
Eu dormi pensando no presente que eu tinha que levar para a professora. Eu falei para a minha mãe: - E agora, o que eu vou fazer? A minha mãe desceu até o fundo do quintal e apanhou um lindo cacho de bananas ouro. Naquele tempo essas bananas eram raras. Eu corri até o boteco do Antonio Manco e pedi uma folha de papel para embrulhar pão. Recebi o papel, agradeci o portugues, e fui correndo para casa. A minha mãe embrulhou com todo o amor a penca de bananas, amarrou com barbante e eu peguei e fui para a Escola todo crente e feliz porque iria agradar a professora Dona Alice. Chegando lá, entrando na classe, todos os meninos começaram levar seus presentes. Por último eu fui levar o meu. Quando a professora abriu ela exclamou: XI, MENINO, UM CACHO DE BANANAS!... NA MINHA FAZENDA TEM TANTAS E VOCE AINDA ME TRAZ UM CACHO DE BANANAS? Mas, quando ela percebeu que era um cacho de bananas ouro, ela ficou contente, porque naquela época sómente o Borto (Bortolo) vendia bananas, mas só bananas nanica. Essa é uma das passagens que eu sempre me recordo com saudade da minha querida professora Alice Dias. Quanta saudade!
Obs: há uma outra narrativa do Claudio Fernandes sobre o primeiro avião que pousou em Colina neste link.
José Roberto Staliano nos forneceu esta foto de Alice Dias...
postagem originalmente publicada em 5/2/2012
Bonita história!
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