sexta-feira, 20 de maio de 2011

Embaixador Renato Prado Guimarães, autor colinense


Renato com seu livro Crônicas do Inesperado

Embaixador Renato Guimarães, ladeado pelo amigo Dieb, entrega livro ao prefeito Mi.

 

em Frankfurt - 2018



 Embaixador Renato Prado Guimarães está de volta a terra natal

de O Colinense "on line", postado em 8/6/2012 pela Redação, neste link: http://www.ocolinense.com.br/ 

O desejo de fixar residência em Colina foi concretizado pelo embaixador aposentado Renato Prado Guimarães, que adquiriu uma casa e mudou-se recentemente para a terra natal. A vontade de morar na cidade foi expressa em entrevista veiculada neste jornal, no mês de abril.

O assunto também foi tema do artigo, de sua autoria, “Vou-me embora para Colina”, postado em seu blog um dia depois, 9 de maio, da solenidade de despedida no Consulado em Frankfurt (Alemanha). O texto foi lido para os colegas no dia da despedida.
Ele mostra com orgulho, aos amigos, as botas que comprou na Sapataria Fera, do Paçoca em Colina, que diz não dever em nada as italianas ou inglesas. Conta o espanto das pessoas que não entendem “onde encontrou coragem para morar numa cidade minúscula” ao que ele responde: “encontrei coragem em minha covardia. É preciso ser muito valente para enfrentar a tortura diária de morar na capital São Paulo e seus custos, na minha avaliação, o dobro de Frankfurt, a 2ª cidade mas cara da Europa”.
Elogia a qualidade da água “que se pode beber da torneira”. Escreve também sobre o lago, jardins, saneamento. “Há avenidas largas que se dão o luxo de ter palmeiras imperiais nas ilhas de separação. A única queixa que ouvi, com respeito ao trânsito, é que as monárquicas palmeiras formam renques tão cerrados que os motoristas têm dificuldade para ver quem vai pela outra pista”. E continua... “em Colina nasceu e vive o escritor mais lido do Brasil, que não sou eu, mas sim o Augusto Cury, que no Brasil bate até o Paulo Coelho”.
O texto pode ser considerado uma declaração de amor para a cidade que nunca esqueceu e conseguiu regressar. “Eu volto às origens, volto a Colina com um sentimento deveras estranho, o sentimento de que dela nunca sai. Isso se chama raízes...”.
Leia o artigo na integra na nossa postagem aqui no blog: Vou-me embora pra Colina.


As raízes são algo muito forte para qualquer pessoa: Embaixador quer fixar residência em Colina

As raízes são algo muito forte para qualquer pessoa e por mais que nos afastemos delas, pelo tempo que for, acabamos retornando as nossas origens, que nos acompanham por toda a vida. Quando esse momento chega sentimos que estamos em casa novamente.
Essa é a impressão que o colinense Renato Prato Guimarães, 74 anos, transmitiu à reportagem que acompanhou sua visita a Colina na última semana. Ele nasceu aqui e morou a vida inteira longe da terra natal, mas nunca se esqueceu das suas raízes. Agora, com a aposentadoria, tem planos de fixar residência em Colina, onde pretende passar os restos dos dias.
Renato Guimarães foi diplomata por 45 anos e embaixador por mais 13, praticamente passou grande parte da vida fora do Brasil servindo nos consulados e embaixadas espalhados pelo mundo.
Em uma das visitas a Colina, Renato foi recebido pelo então prefeito Dieb Taha de quem tornou-se amigo. O ex-embaixador esteve na cidade para revê-lo e entregar-lhe uma cópia do seulivro, “Crônicas do Inesperado”, lançado recentemente. Ele também foi recebido pelo prefeito Mi.


TRAJETÓRIA
Nasci na Farmácia Santa Izabel, da qual era proprietário meu avô Urbano Prado.

Urbano Prado foi prefeito de Colina
de 27/abril/1
931 a 28/set/1932 e de 7/novembro /1932 a 23/março/1933 e 
proprietário da Pharmácia Santa Izabel

Com alguns dias de nascido fui embora para Barretos e depois para São Paulo e sempre mantive uma relação muita carinhosa com Colina. Nas viagens de ida e volta a Brasília parava aqui para visitar a farmácia do meu nascimento e o túmulo do meu avô”, contou Guimarães.
Após a formatura em Direito, Renato começou a trabalhar em jornal e foi mandado a Brasília para integrar a sucursal do Estado de S. Paulo. “Fazia cobertura do Congresso, Senado, Câmara e do Ministério das Relações Exteriores, onde fiz muitas amizades com os diplomatas que serviam no gabinete do ministro Afonso Arinos”, relatou Guimarães. Acrescentou, “esses amigos acabaram me inscrevendo no concurso que acesso a carreira diplomática. Passei e fui para o Rio de Janeiro, de onde sai para o mundo afora servir ao Brasil”.
O primeiro posto como diplomata foi em Bruxelas e Bogotá, depois foi para os Estados Unidos. Como embaixador serviu em Caracas, Montevidéu e Camberra (Austrália). Foi cônsul geral em Frankfurt e se aposentou em Tóquio, em 2008. Renato residia com a família em Frankfurt, na Alemanha, antes de se mudar pra Colina.
dO Colinense, edição "on line" - 7/abril/2012

Família do Prefeito de Colina Urbano Prado, avô do Emb Renato Prado Guimarães. 
Urbano Prado foi prefeito de Colina de 27/abril/1931 a 28/set/1932 e
de 7/novembro/1932 a 23/março/1933.
Foi proprietário da Pharmacia Santa Izabel

foto da foto por Renata Paro

O Embaixador participando do 1° Encontro de Carros Antigos de Colina, em 15/abril/2012:






terça-feira, 13 de outubro de 2009

Imprensa Oficial lança “Crônicas do Inesperado” em Frankfurt
Macunaíma não é brasileiro, nosso Hino Nacional teve claras inspirações em uma ópera italiana e a primeira carta sobre o Brasil não foi de Pero Vaz de Caminha. Por mais que essa sucessão de “rompe-clichês” pareça pouco patriótica, o tom de “Crônicas do Inesperado”, de Renato Prado Guimarães, foge disso para fazer uma exaltação à cultura brasileira, mas sem esbarrar em ufanismos.
Dono de uma prosa inteligente e divertida, o embaixador aposentado narra casos curiosos sobre música, história, futebol, discursos e rotinas diplomáticas. Seguindo o tom internacional do livro, a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo promove o lançamento na prestigiada Feira de Livros de Frankfurt, cidade onde o autor mora atualmente

http://lufernandescomunicacao.blogspot.com.br/2009/10/imprensa-oficial-lanca-cronicas-do.html

Luis Fernando Veríssimo escreveu a respeito de uma das crônicas do livro:
No seu livro de 2009 Crônicas do Inesperado, o diplomata aposentado Renato Prado Guimarães dedica uma das ótimas crônicas à origem do hino nacional brasileiro, o nosso querido Ouvirando.
O autor da música do hino, Francisco Manuel da Silva, teria se inspirado numa melodia do seu professor, o padre José Nunes Garcia, incluída no seu “Método de pianoforte”. Nunes Garcia usava temas de compositores como Haydn, Mozart e Rossini nas suas lições e a melodia que inspirara Francisco Manuel da Silva fora por sua vez inspirada na abertura da ópera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini.
Guimarães conta que certa vez, num sarau musical em Frankfurt, onde estava servindo, prometeu um CD da orquestra sinfônica de São Paulo a quem identificasse uma semelhança entre o hino brasileiro e alguma peça do repertório operístico. Dois convidados levantaram a mão instantânea e simultaneamente e gritaram O Barbeiro de Sevilha!. Eram os cônsules gerais da Itália e da Espanha. Aparentemente, só nós não tínhamos nos dado conta.
No caso do hino, foi plágio, homenagem ou influência perfeitamente legítima? De qualquer maneira, foi em segunda mão.

http://sergyovitro.blogspot.com.br/2011/07/verissimo-plagio-ou-o-que.html


Vídeo do Embaixador Renato Prado Guimarães falando sobre o livro:













Crônicas do Inesperado, do embaixador aposentado Renato Prado Guimarães, edição da Imprensa Oficial, lançado dia 22 de fevereiro de 2010 na Casa das Rosas (Av. Paulista, 37), traz crônicas com episódios curiosos vividos por Guimarães durante os anos em que morou em diversos países em razão de sua profissão, sempre com o Brasil como pano de fundo.
Ainda inédito no Brasil a obra foi lançada na Feira de Livros de Frankfurt, em 2009 , Crônicas do Inesperado mostra um autor dono de uma prosa inteligente e divertida, narrando casos curiosos sobre música, história, futebol, discursos e rotinas diplomáticas.
Renato Prado Guimarães exalta a cultura brasileira e o Brasil sem esbarrar em ufanismos ele escreve, por exemplo, que a primeira carta sobre o Brasil não foi de Pero Vaz de Caminha e que cariocas pagaram a cachaça do carrasco da seleção brasileira na Copa de 1950, o capitão uruguaio Obdulio Varela. Ele contagia o leitor com a mesma surpresa que revela ter sentido nas descobertas ao longo de suas viagens profissionais. As 42 crônicas estão divididas em nove seções, apresentadas por fotografias de Marcos Vilas Boas, também autor da imagem de capa.
O patriotismo brota das páginas naturalmente, como no episódio da Copa do Mundo de 2006: depois da derrota na Alemanha, o diplomata viu que nossa bandeira estava em liquidação em diversos estabelecimentos da cidade japonesa de Oizumi. Reclamando que bandeira nacional não se liquida, usei dinheiro do próprio bolso para tirar de circulação todas as que pude localizar. Fiz com isso um bom estoque, diz.


Obs: parte da produção está acessível pela internet: numa iniciativa pioneira, a Imprensa Oficial colocou 174 livros da coleção à disposição para download gratuito no site http://aplauso.imprensaoficial.com.br



SOBRE O AUTOR POR ELE MESMO:


Renato Prado Guimarães nasceu em Colina, Estado de São Paulo.Começou a carreira profissional como jornalista, nas “Folhas” e no “O Estado de S. Paulo”; paralelamente, formou-se na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco.Diplomata desde 1963, foi Secretário de Embaixada em Bruxelas e Bogotá, Chefe do Escritório Comercial do Brasil nos EUA, Cônsul Geral ad interim em Nova York, Ministro-Conselheiro na Embaixada em Washington e Encarregado de Negócios junto aos EUA, ad ínterim.Promovido aEmbaixador em 1987, exerceu aquela função na Venezuela, no Uruguai e na Austrália (cumulativamente, também na Nova Zelândia e em Papua-Nova Guiné). Foi igualmente Cônsul-Geral do Brasil em Frankfurt, na Alemanha, e em Tóquio, no Japão.No Brasil, foi Chefe da Divisão de Programas de Promoção Comercial, porta-voz do Itamaraty na gestão Olavo Setúbal e Chefe do Gabinete do Ministro Abreu Sodré; fora de Brasília, foi Chefe do Escritório do Ministério das Relações Exteriores em São Paulo – ERESP, que instalou. Aposentou-se em abril de 2.008. Reside atualmente em Colina, sua terra natal, interior de São Paulo, Brasil.


É o autor de “Crônicas do Inesperado”, lançado em outubro de 2.009.Para contatos, usar o endereço de e-mail rpguimar@gmail.com


Aberto às suas opiniões, sugestões, etc...


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