Inaugurado em 1934,
o nosso charmoso coreto:
em 2011 por Mari Ikuma
A PRAÇA E O CORETO
por Ana Maria Paro
A Praça durante muitos anosfoi a alma da cidade.Era nela que os acontecimentos tinham vez.Todos os moradores a frequentavam nas quintas-feiras,sabados,domingos,feriados e festividades religiosas.Era tradição,os habitantes se conheciam,mantinham um relacionamentomais fraterno e amigo.O diálogo existia,os segredos compartilhados,as paqueras,flertes e aí nas voltas da praça :moças do lado de dentro próximo ao canteiro central ou da fonte luminosa e os rapazes do lado de fora,num olhar,um sorriso,um pedido de namoro,quantos casamentos se realizaram.
Quantas lagrimas derramadas pelos desencontros e desacertos.
O coreto era sua alma,que delicia ouvir as musicas românticas das bandas que ali nos finais de semana ou datas festivas se apresentavam.Era o palanque dos comícios políticos,das festas em homenagem a cidade,das comemorações cívicas.
A modernização chegou,tudo mudou,a praça já não é mais a mesma.O pior é que os homens já não têm o mesmo relacionamento.Praças modernas demais,belas e frias não oferecem as delicias do desabrochar dos amores dos adolescentes,não presencia mais:namoros,noivados,tantos casamentos que aí poderiam ter-se principiado. Era o único conviver sadio, puro, sem malicia.
O coreto quando existe é apenas uma peça para aqueles que viveram e vivenciaram este tempo relembre a felicidade de outrora.Ele aí está:frio,inerte - peça de museu.
Ah!!!! Vida ingrata,pena que o que passou,passou,não volta mais.
Escrito em 12/04/1996
Saudades e mais saudades.
por Ana Maria Paro
A Praça durante muitos anosfoi a alma da cidade.Era nela que os acontecimentos tinham vez.Todos os moradores a frequentavam nas quintas-feiras,sabados,domingos,feriados e festividades religiosas.Era tradição,os habitantes se conheciam,mantinham um relacionamentomais fraterno e amigo.O diálogo existia,os segredos compartilhados,as paqueras,flertes e aí nas voltas da praça :moças do lado de dentro próximo ao canteiro central ou da fonte luminosa e os rapazes do lado de fora,num olhar,um sorriso,um pedido de namoro,quantos casamentos se realizaram.
Quantas lagrimas derramadas pelos desencontros e desacertos.
O coreto era sua alma,que delicia ouvir as musicas românticas das bandas que ali nos finais de semana ou datas festivas se apresentavam.Era o palanque dos comícios políticos,das festas em homenagem a cidade,das comemorações cívicas.
A modernização chegou,tudo mudou,a praça já não é mais a mesma.O pior é que os homens já não têm o mesmo relacionamento.Praças modernas demais,belas e frias não oferecem as delicias do desabrochar dos amores dos adolescentes,não presencia mais:namoros,noivados,tantos casamentos que aí poderiam ter-se principiado. Era o único conviver sadio, puro, sem malicia.
O coreto quando existe é apenas uma peça para aqueles que viveram e vivenciaram este tempo relembre a felicidade de outrora.Ele aí está:frio,inerte - peça de museu.
Ah!!!! Vida ingrata,pena que o que passou,passou,não volta mais.
Escrito em 12/04/1996
Saudades e mais saudades.
na segunda metade dos anos 40,
acervo particular César Augusto Malpelli Salvi
1956
palco de solenidades, de comícios e da
campanha Ouro para o Bem do Brasil
embaixo já teve banheiros públicos
a praça foi modificada e o coreto permaneceu
praticamente o mesmo desde 1934
1958 - foto enviada por Claudio Fernandes
Antonio Sérgio Torquato em 2010 e 2011
Estudio Mix Mazim, com a Igreja ao fundo
Renata Paro, 2011
do Almanaque Cultural de Colina
1962 - Visita do Governador Carvalho Pinto, na foto com o Prefeito João Paro (Piquira)
1986 - Festa Pró Art
Momentos ímpares de minha viagem ao interior de São Paulo - agosto/2015
O coreto de Colina SP na praça da igreja católica na rua 7 de setembro.
O coreto de Colina SP na praça da igreja católica na rua 7 de setembro.
por Jorge Jaime Reis
Em maio/2018 por Renata Paro:
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