sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Claudio Pereira, artista/artesão colinense

por Renata Paro e O Colinense

Slideshow por Renata Paro

Artista expõe e vende suas obras na porta de casa

Quem não tem cão caça com gato e se vira como pode para enfrentar as adversidades da vida. O artista Cláudio Pereira dos Santos, 40 anos, usou a criatividade e há cerca de dois meses começou a expor, na porta de casa, os quadros que pinta, o artesanato e costuras que confecciona.
“Não tenho condições de abrir um comércio e essa foi a forma que encontrei de divulgar o que faço. Como as pessoas vão conhecer meu trabalho se minhas obras ficarem dentro de casa?”, questionou Cláudio que se considera um artista formado pela vida. “Não tenho faculdade, a vida me ensinou com a ajuda de outras pessoas. Não basta apenas o dom é preciso ter vontade de aprender sempre mais”.
Tudo que o artista faz é para vender. “Não tenho interesse de ficar com nenhuma pintura, trabalho manual ou artesanato porque o que dá mais prazer é ver o que faço enfeitando a casa das pessoas”.
Os trabalhos do artista estão espalhados por vários lugares e um quadro inclusive foi para a Suíça. Algumas telas estão expostas no comércio colinense.
“Pintar depende muito da disposição e da inspiração. Gosto muito de fotografia e sempre levo minha máquina comigo. Se vejo algo que me chama atenção fotografo e procuro reproduzir a imagem”, contou.
O artista é um dos artesãos colinenses cadastrados na SUTACO – Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades que ajuda os artesãos a divulgar e até comercializar seus produtos. O projeto, coordenado pela Secretaria Municipal de Educação e Cultural, recebe apoio e incentivo da prefeitura.
O Colinense edição de 18/ago/2011
A fascinação pelas artes o acompanha desde pequeno, mas foi com o incentivo e ajuda da professora Edna Martins Abdalla que encontrou o impulso que precisava para enveredar por este caminho, que encanta e enche os olhos de quem admira seus quadros. “Ela é minha eterna professora, amiga e uma fonte de talento; continua me ensinando a aperfeiçoar minhas técnicas”.
Antes da exposição na porta de casa, o artista já vendia suas obras. “Depois dessa forma de divulgação a venda aumentou e me ajuda a complementar a minha renda. Muitas pessoas param para perguntar o preço e admirar o trabalho”, relatou o artista que, na medida do possível, procura estar todas as tardes na porta de casa expondo seu trabalho.
A exposição é bem organizada e chama a atenção de quem passa pela Rua Assad Abrão Daher nº 516 – Vila Cunha, próximo ao Parque Débora


































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