Muito se conta sobre o famoso Buracão, os mais velhos então, cada um possui uma história do famoso buraco que engoliria a cidade de Colina. Foi no Vale do Buracão que foi construída a casa de José Fabri, a primeira casa de Colina. Neste local estão as nascentes do lago do Parque Débora Paro. O Buracão tornou-se uma ameaça à população da época, devorando as residências do povoado, consequências do desmatamento, causando esta terrível erosão. Coube ao construtor e mestre de obras Angelo Martins Tristão , a missão de acabar com o buracão e acalmar a população (do livro Colina Capital Nacional do Cavalo, de Syria Drubi)
já nos anos 30, o Buracão começava a mostrar suas garras
em 1942, chegou até a Rua 13 de maio, depois de uma tempestade que arrastou casas
O BURACÃO...
"Ao entardecer do dia 22 de novembro de 1942, fortes chuvas começaram a cair em Colina. Aumentando cada vez mais, bátegas de água jorravam do céu, provocando rios de enxurradas vermelhas que desciam pelas ruas colinenses, carregando consigo pedras e outros refugos de rua, indo cair com estrondo pelas ribanceiras e furnas do Buracão. Os barrancos iam cedendo sob o impacto das águas, desmoronando-se, deixando para trás novos sítios para serem destruídos pelas fortes correntes de enxurros.
Lá pela meia noite, após ter devorado quase todas as cercas e quintais daquele quarteirão, a primeira casa começou a desabar, tragada pela boca infernal do Buracão. O proprietário, um tal de Orlandini, tratou de reunir toda a família e cair fora pois, momentos mais e tudo rolaria barranco abaixo. Logo acima, outra residência ameaçava ruir. Grande tumulto de gente e águas revoltas espalhavam pelos ares um barulho ensurdecedor [ ]. Quando amanheceu, o povo comentava o sucedido, formando rodinhas por ali." - do livro Crônicas da Cidade de Colina, de Nicola Gonçalves (Maria Regina Gonçalves)
Obs: a casa que se vê na foto, à esquerda, em primeiro plano, é onde hoje se encontra o antigo prédio dos Correios, na Av. Manoel Palomino Fernandes quase esquina com Rua 13 de maio.
O BURACÃO...
"Ao entardecer do dia 22 de novembro de 1942, fortes chuvas começaram a cair em Colina. Aumentando cada vez mais, bátegas de água jorravam do céu, provocando rios de enxurradas vermelhas que desciam pelas ruas colinenses, carregando consigo pedras e outros refugos de rua, indo cair com estrondo pelas ribanceiras e furnas do Buracão. Os barrancos iam cedendo sob o impacto das águas, desmoronando-se, deixando para trás novos sítios para serem destruídos pelas fortes correntes de enxurros.
Lá pela meia noite, após ter devorado quase todas as cercas e quintais daquele quarteirão, a primeira casa começou a desabar, tragada pela boca infernal do Buracão. O proprietário, um tal de Orlandini, tratou de reunir toda a família e cair fora pois, momentos mais e tudo rolaria barranco abaixo. Logo acima, outra residência ameaçava ruir. Grande tumulto de gente e águas revoltas espalhavam pelos ares um barulho ensurdecedor [ ]. Quando amanheceu, o povo comentava o sucedido, formando rodinhas por ali." - do livro Crônicas da Cidade de Colina, de Nicola Gonçalves (Maria Regina Gonçalves)
Obs: a casa que se vê na foto, à esquerda, em primeiro plano, é onde hoje se encontra o antigo prédio dos Correios, na Av. Manoel Palomino Fernandes quase esquina com Rua 13 de maio.
Buracão (Acervo Museu Municipal de Colina)
No governo Tô, foram construídas três galerias acabando de vez com a ameaça de ressurgimento do Buracão.
Também no governo Tô foi projetada e iniciada a obra do que seria o "O Parque Débora Paro": uma linda maquete circulou por bancos e estabelecimentos de Colina, mas isso é uma outra estória. O Parque Débora Paro está em obras até os dias de hoje, com a construção de um Teatro, mas devemos ficar atentos porque nunca se sabe... se não cuidarmos o buracão poderá ressurgir e engolir a cidade toda (rs) (Vagner Meira Cotrim)
Buracão, na foto: Aparecida Rodrigues, Amália Silva Albregardi e Giacomo Borella ("Lello") Meados de 1.940
Doação foto: Giacomo Borella
(Acervo Museu Municipal de Colina)
uma ponte foi construída sobre o Buracão,
conhecida como Ponte Seca
foto de Renato Cândido Martins, publicada no livro Crônicas da Cidade de Colina, de Nicola Gonçalves
foto de Renato Cândido Martins, publicada no livro Crônicas da Cidade de Colina, de Nicola Gonçalves
Odite Sandrini e os filhos do João Ademar Paro na época da construção da ponte
A PONTE FICA NA RUA LUIZ CAMARGO A UM QUARTEIRÃO DA AVENIDA DR MANOEL PALOMINO FERNANDES E AO LADO DA RUA ANTONIO GUARNIERI. FOI CONSTRUÍDA NO MANDATO DO JOÃO ADEMAR PARO. É CONHECIDA COMO PONTE SECA (Hélia Marta Filomeno Ikuma)
a Ponte Seca hoje
o Parque Débora Paro durante sua construção, anos 80
torneio de pesca no lago do Parque
foto de Renato Cândido Martins, publicada no livro Crônicas da Cidade de Colina, de Nicola Gonçalves
"Parque Débora Paro antes do asfalto em volta".
por Renata Paro (não lembro o ano)
do alto do Prédio, por Renata Paro
fotos aéreas, por Foto Imagem
o Lago do Parque por vários fotógrafos:
Fabricio Ivanoff
Outros aspectos do Parque:
Leandro Rosa
O parque ao por do sol e à noite:
O Colinense
Leandro Rosa
Foto Imagem Colina
O Parque pelo olhar de Mari Ikuma Bianco:
A NATUREZA ME INSPIRA E ME TRAZ PAZ INTERIOR
UM ESPETÁCULO À PARTE
E diga o verde-lour o desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado
Paz no futuro e glória no passado
tarde no lago em COLINA SP
O Parque como palco de diferentes atividades:
Isabela Savanhaque: Intervenção Urbana com lixo recolhido no local, pelo Prof. Roger Araujo e seus alunos
1º Encontro de carros antigos no Parque (julho/2012)
Esta postagem conta com a parceria do Blog Colina Cidade Carinho
de Vagner Meira Cotrim: http://colinasp.blogspot.com/
com fotos de Odite Sandrini, Vanilde Cotrim Alonso, Antonio Sérgio Torquato, Marlei Paro, Renata Paro, Mari Ikuma Bianco, Leandro Rosa, Waldeck Schutzer, Cleverton Espanhol, Caroline Sabino, Fabricio Ivanoff, Marcela Jorge Drubi, Isabela Savanhaque, José Mario Tonus, Brooks Borges, Studio Mix Mazzim, Foto Imagem Colina, dO Colinense e do livro Crônicas da Cidade de Colina, de Nicola Gonçalves
2007
publicado originalmente em 21/fevereiro/2012
Muito bom rever a história de Colina no seu desbravamento e poder fazer parte com algumas fotos de hoje em dia...
ResponderExcluirO blog esta super bacana parabéns Vagner!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Vagner!
ResponderExcluirParabéns pelas fotos e a reportagem.
Seria muito bom e conveniente mencionar a origem do nome do Parque Débora Paro.
Lembro-me que ela idealizou o projeto deste parque em seu trabalho final na faculdade de arquitetura em Santos-FAU e iniciado os trabalhos na gestão do prefeito Daher.
É muito bom lembra-la, e sei que aqueles que a conheceram como eu a conheci guardam até hoje um carinho muito especial por ela.
Felicidades e parabéns!
Ivan Carlos de Almeida
ivan.almeida@sapo.pt
Oi Vagner td bom? Irei fazer uma pesquisa na faculdade para avaliar a qualidade e especificar o devido uso da agua do lago de Colina e preciso saber com precisão como foi formado o lago. Se ele é artificial, de onde recebe agua, se possui uma nascente, etc. Obrigado, ótimo blog, parabéns pela iniciativa. Aguardo resposta. Abraço.
ResponderExcluir